sexta-feira, 25 de junho de 2010

Desenvolvimento da cultura ocidental e o surgimento de duas formas de pensamento opostas: socialismo e liberalismo




Depois da fim do pensamento grego antigo, heróico, que tinha a existência humana baseada na realidade e a tragédia grega como explicação para os acontecimentos do cotidiano da vida humana, e com o surgimento da filosofia grega clássica de Platão e Aristóteles que introduziu no pensamento humano ocidental a "ideia" idealista de uma entidade superior de onde os "fenômenos" materiais surgem - a espécie humana esqueceu as suas origens heróicas e passou a ter pretensões "divinas".


Os humanos abandonaram a tragédia, uma perfeita expressão da realidade.

Essa mutação na índole humana ocidental foi identificada por Nietzsche que a descreveu em seus escritos, Nietzsche deu a ela uma representação identificada em especial no abandono pelos gregos da tragédia como forma de expressão social e no abandono do culto ao deus Dionisio.


Dionisio foi esquecido.


O maior exemplo dessa pretensão divinizada foi dado por Platão no século IV a.C. na Grécia.

Platão foi o humano que pela primeira vez idealizou uma sociedade perfeita onde a harmonia, a justiça e a racionalidade existiriam soberanas.
Platão foi o primeiro a sistematizar uma teoria para mudar radicalmente a cultura e as tradições da sociedade de sua época.
Platão foi o primeiro a querer "transformar o mundo".
Platão não fez apenas filosofia, sua obra "A República" (e também em sua obra "Leis") não foi apenas um experimento filosófico, Platão quis colocar em prática a sua teoria política, isto está largamente comprovado.

Na "cidade ideal" de Platão, descrita na sua obra "A República" (Politéia), ele acaba com a instituição familiar, os filhos seriam tirados das mães logo após o nascimento e criados em comunidade sob a tutela do estado, para que pudessem se livrar de todos os vícios do passado.

Na sua sociedade perfeita existiriam três castas:
- os filósofos-reis, governantes da nação.
- os guardiões, homens fortes defensores da nação.
- os trabalhadores.

A República


O sexo seria comunitário, todas as mulheres fariam sexo com todos os homens e residiriam todos sob mesmo teto, as mulheres teriam filhos entre 20 e 40 anos, os homens teriam filhos apenas na meia idade, os filhos não saberiam quem eram os pais.


Sexo livre já a 2400 anos atrás.

O estado, dirigido por sábios, tomaria conta das pessoas até os cinquenta anos, dos 10 anos aos 30 anos as pessoas praticariam atividades físicas e musicais, e fariam testes para mostrarem suas capacidades intelectuais, os que não passassem nos testes seriam destinados para o trabalho manual, a sociedade platônica seria racista, privilegiaria os melhores e excluiria da cidadania os trabalhadores.
Os que passassem no teste seguiriam em frente nos estudos de filosofia e fariam mais testes, até a idade de 50 anos, quando se ainda estivessem vivos e donos de si mesmos passariam a fazer parte da iluminada elite governante, que entretanto não teria nenhum privilégio financeiro por ser desapegada, depois de todos estes anos de estudo tais pessoas seriam pura racionalidade e teriam extirpado de suas personalidades os interesses pessoais, o egoísmo e as paixões e governariam de forma fraterna e justa.


O mundo platônico seria maravilhoso.


Grécia Clássica

O experimento prático de Platão em Siracusa na Magna Grécia (Sicilia atual)

Platão tentou por três vezes implementar a sua sociedade perfeita empiricamente em Siracusa na Magna Grécia (Sicília atual), Platão não foi fazer uma simples visita a Siracusa, ele ficou lá durante meses e interferiu diretamente na política local.

A Sicilia fazia parte da civilização grega, na época (por volta do ano 404 a.C) a Sicilia era governada por um tirano, Dionisio, na família real siciliana existiu um personagem importante na vida de Platão, Dion, ele era jovem e foi para Atenas estudar filosofia com Platão e se empolgou com as idéias idealistas de Platão na política.
Dion convenceu Platão a ir para Siracusa ensinar a Dionisio a forma certa de governar, Platão na sua chamada "A Sétima Carta", um texto onde ele descreve os acontecimentos em Siracusa a partir dai e suas intensas relações de amizade e políticas com Dion, em um trecho do texto Platão relata a sua decisão, ele diz o seguinte:

"Portanto, eu ponderei o assunto duplamente sobre se eu deveria ouvir os pedidos ou não, ou como eu deveria agir, e finalmente a decisão foi a favor da opinião de que; se alguém tivesse que tentar realizar na prática minhas idéias sobre leis e constituições, agora era a hora para fazer essa tentativa, porque se eu pudesse convencer plenamente um homem, eu poderia ter garantido, assim, a realização de todas essas boas coisas."

Em inglês:

"Therefore, I pondered the matter and was in two minds as to whether I ought to listen to entreaties and go, or how I ought to act; and finally the scale turned in favour of the view that, if ever anyone was to try to carry out in practice my ideas about laws and constitutions, now was the time for making the attempt; for if only I could fully convince one man, I should have secured thereby the accomplishment of all good things."

Fonte:
http://classics.mit.edu/Plato/seventh_letter.html

A partir dai aconteceu em Siracusa muita violência típica de todos os movimentos revolucionários que pretendem "transformar o mundo" e criar uma sociedade perfeita.

Por fim, depois de muitas escaramuças, Dion tomou o poder e como não poderia deixar de ser, em nome da almejada sociedade perfeita, tornou-se um tirano e praticou muita violência em nome da utopia platônica, passou a ser odiado pelo povo e finalmente foi assassinado por um de seus colegas idealistas da Academia de Platão que ele havia levado para assessora-lo.
Platão por sua vez foi vendido como escravo pelos marinheiros que o levaram de volta a Atenas, para sorte dele foi comprado por seus amigos filósofos.

A tentativa para criar a sociedade perfeita de Platão terminou como todas as demais que existiram no mundo moderno - em tirania e completo fracasso.
Mesmo assim, a sua utopia serviu e ainda serve na atualidade de inspiração para dezenas de outros "reformadores do mundo" que imaginariam teorias semelhantes a sua a partir do século XVIII e causaram milhões de mortes em nome dessa sublime causa.

No site do MIT (Massachusetts Institute of Technology) onde a obra "A República" pode ser lida em inglês, na "Introdução" podemos ler o seguinte:

"Again, Plato may be regarded as the "captain" ('arhchegoz') or leader of a goodly band of followers; for in the Republic is to be found the original of Cicero's De Republica, of St. Augustine's City of God, of the Utopia of Sir Thomas More, and of the numerous other imaginary States which are framed upon the same model.
The extent to which Aristotle or the Aristotelian school were indebted to him in the Politics has been little recognized, and the recognition is the more necessary because it is not made by Aristotle himself. The two philosophers had more in common than they were conscious of; and probably some elements of Plato remain still undetected in Aristotle.
In English philosophy too, many affinities may be traced, not only in the works of the Cambridge Platonists, but in great original writers like Berkeley or Coleridge, to Plato and his ideas.
That there is a truth higher than experience, of which the mind bears witness to herself, is a conviction which in our own generation has been enthusiastically asserted, and is perhaps gaining ground.
Of the Greek authors who at the Renaissance brought a new life into the world Plato has had the greatest influence.
The Republic of Plato is also the first treatise upon education, of which the writings of Milton and Locke, Rousseau, Jean Paul, and Goethe are the legitimate descendants. Like Dante or Bunyan, he has a revelation of another life; like Bacon, he is profoundly impressed with the un unity of knowledge; in the early Church he exercised a real influence on theology, and at the Revival of Literature on politics.
Even the fragments of his words when "repeated at second-hand" have in all ages ravished the hearts of men, who have seen reflected in them their own higher nature.
He is the father of idealism in philosophy, in politics, in literature.
And many of the latest conceptions of modern thinkers and statesmen, such as the unity of knowledge, the reign of law, and the equality of the sexes, have been anticipated in a dream by him."


Fonte:
http://classics.mit.edu/Plato/republic.html
http://classics.mit.edu/Plato/republic.1.introduction.html


Os frutos da teoria platônica.

Essa filosofia grega "idealista" deu subsídios para o surgimento das religiões com a promessa de um "mundo perfeito" após a morte e nelas teve continuidade.
Até então, os deuses em todas as religiões/nações do mundo, desde a Antiguidade, eram poderosos e tinham sentimentos e emoções como as dos humanos, os deuses até então eram maus, tinham raiva, inveja, e eram vingativos... a partir do surgimento do idealismo grego começou a surgir na humanidade a idéia de um deus bondoso e perfeito, a idéia de um deus protetor dos humanos, o "pai", surgiu a partir dai, e com ele a idéia de que os humanos deveriam ser misericordiosos, desapegados de riquezas, obedientes as regras divinas, etc, foram cada vez mais dominando na humanidade.

Santo Agostinho continuou o pensamento de Platão adaptado a religião cristã.
Na sua obra "A Cidade de Deus” Santo Agostinho demonstra sua preferência por Platão.


Santo Agostinho junto com Platão.

Santo Agostinho adotou a filosofia platônica de que as substancias terrenas vem de modelos imutáveis e eternos, porém, alterou sua origem, creditando a existência delas a deus e não a um "mundo das ideias" como Platão defendia.
Santo Tomas de Aquilo fez o mesmo séculos depois, adaptou o pensamento de Aristoteles ao cristianismo.


Santo Thomas de Aquino e Aristoteles.

Essa mentalidade idealista ficou latente por 2000 anos e foi se agregando a sociedade ocidental, se tornou um "eu" incorporado, e pouco a pouco mudou a personalidade de parte dos seres humanos herdada desde a pré-história.

Parte da humanidade teve incorporado ao seu "eu", na sua psique, o sentimento de piedade e caridade do cristianismo que se transmutou no surgimento de seres humanos que na esperança de sublimação passaram a amar os animais, as árvores, o planeta e em uma atrofia psíquica sentem aversão aos seus próprios semelhantes.


Amor as árvores...


Amor aos animais


Ódio contra a própria espécie.
Mate-se para salvar o planeta...


Ao mesmo tempo essa nova classe de seres humanos está pronta a apoiar qualquer tentativa de criar uma sociedade perfeita onde os humanos supostamente passem a ser seres divinos e harmoniosos.

Dai surgiu o "ser revolucionário".

Essa nova classe de humanos são presas fáceis para as ideologias políticas que querem "transformar o mundo".


Seres revolucionários, sonham em mudar o mundo, e com isso servem apenas de massa de manobra dos ideólogos.


O ressurgimento da utopia.

Após milênios de culto ao miserável e a busca de um mundo perfeito, tal sistematização do pensamento humano deu seus frutos no século XVIII - o Iluminismo.

Agora já como uma teoria filosófica-ideológica com fortes tendências emocionais.

E dele surgiu a sublimação humana em Rosseau, ele afirmou:

"O homem é bom por natureza, a sociedade é que o torna mau !".
"A propriedade privada introduz a desigualdade entre os homens."


Para sorte da humanidade o Iluminísmo não produziu apenas esse tipo de humano, produziu também o seu oposto, Voltaire, para quem a concepção de Rosseau é uma miragem, Voltaire trouxe de volta o pensamento humano para a realidade.
Voltaire disse:

"Quando não há entre os homens liberdade de pensamento, não há liberdade."
"Toda grande sociedade se fundamenta no direito da propriedade."


Estas duas concepções mentais opostas entraram em choque, os herdeiros de Rosseau se tornaram o "ser revolucionário", contra os remanescentes de Voltaire, que originou o "ser liberal".

A psique do ser revolucionário se manifesta em dois tipos de indivíduos:
- o revolucionário ativo;
- o revolucionário passivo.


O revolucionário ativo é o militante esquerdista, é o "intelectual" socialista ou anarquista.
O revolucionário passivo é aquele que não é militante mas é receptivo as idéias do ativo, e que irá apoia-lo, se existir uma eleição irá votar no militante ativo.
Lenin chamava o tipo passivo de revolucionário de "idiotas úteis", uma vez que tais pessoas na verdade não sabem ao que estão apoiando.
No mundo atual o tipo passivo se manifesta nos milhões de inocentes úteis que acreditam que a água do planeta vai acabar ou em suposto aumento da temperatura no planeta devido a ação humana.

Alguns dos diversos tipos de seres revolucionários do mundo atual, inocentes úteis que não sabem o que realmente estão apoiando.





O pensamento idealista teve seu apogeu filosófico com Hegel.
Hegel criou com sua dialética uma "finalidade" para o curso da história - a história é deus (espirito) em formação, concluiu ele !
E a civilização prussiana e sua religião eram a mais perfeita concretização do desenvolvimento histórico.
Palavras de Hegel:

"A necessidade, a natureza e a história não são mais do que instrumentos da revelação do Espírito."
"Povo é a parte da nação que não sabe o que quer."

Em contrapartida na mesma Prússia a humanidade produziu o oposto a isso, Shopenhauer, o descobridor da natureza da vida, a Vontade, que domina as ações de animais e humanos de forma irracional e conduz as ações humanas.
Schopenhauer disse:

"Os eruditos são aqueles que leram nos livros; mas os pensadores, os génios, os iluminadores do mundo e os promotores do género humano são aqueles que leram diretamente no livro do mundo."

Outros existiram nessa luta entre o idealismo e a realidade.


Sobre John Locke e sua filosofia, alguns pensamentos.

"All mankind... being all equal and independent, no one ought to harm another in his life, health, liberty or possessions."
"Sendo a espécie humana todos iguais e independentes, ninguém deveria prejudicar outro humano em sua vida, saúde, liberdade ou posses."

John Locke

A observação importante que se deve fazer quanto a essa frase é que Locke NÃO DIZ que todos os humanos SÃO BONS ou que NASCEM BONS, como Rosseau disse, Locke disse que todos os humanos são iguais, da mesma forma que está escrito na Declaração de Independência do EUA (1776), ou seja, todos os humanos são iguais PERANTE A LEI.
Em resumo, tanto Locke como os líderes da independência norte-americana estão falando do Estado de Direito Democrático e não de ideologia idealista.
Essa explicação é necessária potque existe maledicência tentando igualar Locke e Rosseau, mas tal coisa não é possível, Locke era um defensor da liberdade e Rosseau era defensor de uma ideologia.


"Every man has a property in his own person. This nobody has a right to, but himself."
"Todo homem tem uma personalidade própria. Isto ninguém tem o direito de mudar, apenas ele mesmo o tem."

John Locke

"Government has no other end, but the preservation of property."
"Um governo não tem outra finalidade alem daquele de dar garantia a propriedde."

John Locke

"The end of law is not to abolish or restrain, but to preserve and enlarge freedom.
For in all the states of created beings capable of law, where there is no law, there is no freedom."
"A finalidade da lei não é abolir ou restringir, mas preservar e ampliar a liberdade.
Para que todos os estados sejam criados sob os ditames da lei, onde não há lei, não há liberdade."

John Locke


Formação do socialismo e do marxismo.

O socialismo é fruto do surgimento do "ser revolucionário" e tem em Marx o seu "produto final", Marx apesar de não ter competência para cuidar da própria vida - criou a idéia de "transformar o mundo".

O socialismo tem como base uma "ideia", não definida, a criação de um Éden terreno em substituição ao Éden celestial, e por essa razão tem como conteúdo o idealismo utópico.

A "idéia" socialista é a mesma da de Platão na sua "República", nela Platão coloca os filósofos no poder, no socialismo são os intelectuais socialistas os colocados no poder.
Da mesma forma que a tentativa utópica de Platão a ideia socialista está fadada ao fracasso, pois é apenas uma "idéia" fora da realidade.

O liberalismo, surgido com o "ser liberal" tem como base a realidade da vida no mundo e a condição humana imperfeita inserida nela, encara a dura luta contra as adversidades da natureza e da vida tal qual a tragédia grega antiga encarava.

Estas duas formas de pensamento humano, agora colocadas na prática social e política, estão em choque até o presente.
E ao que tudo leva a crer, se encaminham para um grande confronto mundial.


Karl Marx - síntese.

Marx era filho de judeus que se tornaram cristãos, Marx estudou em casa até 13 anos, e com certeza teve ensinamentos das duas religiões, a judaica e posteriormente a cristã.

Até a juventude Marx era um crente cristão !
Marx escreveu sobre o cristianismo e em seus escritos é demonstrada uma fervorosa crença no deus cristão !

Ao terminar o ensino básico em Trier, Marx com 17 anos, foi para a Universidade de Bonn cursar Direito.
Em Bonn, em poucos meses, Marx sofreu uma transformação radical da sua personalidade !

Em Bonn Marx entrou na vida boêmia desregrada, fumo, bebida, orgias, arruaças, gangues, brigas, duelos, e muitas dívidas !
Está registrado em um documento da Universidade de Bonn a prisão de Marx por arruaça.

Marx era um homem altivo, orgulhoso de si mesmo, e a humilhação sofrida perante os cobradores gerou nele uma enorme raiva contra os que possuíam dinheiro, em particular - grande ódio contra sua própria etnia judaica, pois os maiores agiotas eram judeus.
Alguns anos depois Marx fez um texto contra os judeus e sua suposta ganância.
Nesse texto Marx diz - "O deus dos judeus é o dinheiro.".
Apesar disso, o dinheiro [dos outros (heranças, doações, mesada dada por Engels, etc)] foi por toda a vida muito desejado por Marx.
Da mesma forma que acusou os judeus como um todo, outras acusações generalizadas foram por toda a vida uma constante em Marx.

Ao mesmo tempo Marx ficou descrente e renegou sua religião, mais ainda, passou a odiar a deus, este fato está comprovado nos seus escritos dessa época, onde um ódio extremo contra deus é demonstrado por ele, mas não só isso, em alguns versos Marx se coloca como se fosse um deus !
Um deus perverso que queria destruir a humanidade.
Tudo isso está comprovado nos seus "poemas de juventude".

Temos ai a origem do ódio marxista contra os bem sucedidos e contra deus, e o ponto importante é que isso nada tem a ver com socialismo, foi originado por circunstâncias exclusivamente pessoais.

Maiores detalhes em:
"A transformação de Karl Marx"

http://atransformaodemarx-sha.blogspot.com/

No final de um ano em Bonn Marx estava transformado, de um jovem crente cristão, passou a ser um homem dominado pelo ódio contra a sociedade e contra deus.
A partir dai e por toda a vida Marx se tornou um ser noturno, em geral era ativo a noite e dormia de dia, no sofa, sem tirar a roupa e sem tomar banho.

Após essa trágica passagem por Bonn o pai de Marx o inscreveu na Universidade de Berlin, onde Marx foi cursar filosofia.
Marx estudou muito pouco, apenas os 4 anos do curso de graduação, e no ano seguinte fez sua "dissertação de mestrado", um artigo sem nenhuma importância teórica.

Ao sair da universidade Marx não era socialista, apenas nutria grande aversão contra os bem sucedidos, contra deus e contra a sociedade, em especial contra a sociedade alemã, para dar vazão a esse ódio Marx abraçou a carreira de jornalista, de crítico político na verdade, escrevia artigos criticando aspectos da sociedade alemã, tais textos foram ficando cada vez mais agressivos contra as instituições alemãs, o que provocou a sua expulsão da Alemanha.
Nessa época Marx se casou, apesar de criticar os bem sucedidos Marx casou com uma moça de família rica.
Expulso da Alemanha Marx foi para Paris, lá ele iniciou a sua amizade com Engels.
Engels era filho de um rico empresário, e se tornou socialista, ou melhor, comunista, Marx a partir dai também se tornou socialista/comunista.

A Universidade de Berlin onde a filosofia idealista de Hegel era dominante produziu algo contraditório !
Produziu os "jovens hegelianos", que na verdade eram opostos a Hegel !
Os "jovens hegelianos" eram de esquerda materialista, um dos primeiros grupos com essa tendência.

Dois filósofos desse grupo, Bauer e Feuerbach, eram muito famosos da Alemanha, Marx havia feito amizade com eles por algum tempo, mas, o brilho deles ofuscou a vista de Marx, e ele passou a ser inimigo dos dois filósofos para o resto da vida.

Feuerbach foi o criador do Materialismo e do conceito de Alienação.
Hegel havia inventado a dialética moderna e teorizado o conceito de que a história era uma "entidade" condutora da humanidade.

Marx usou as teorias de Hegel e Feuerbach, a dialética, a história, o materialismo e a alienação, na formação do seu "socialismo científico".

Em Paris Marx também se achegou a Proudhon, um dos mais respeitados teóricos da Europa.
Proudhon era um revolucionário ativo, tinha participado da revolta de Paris, ja havia sido preso, Proudhon havia escrito um livro onde expunha o conceito de que a propriedade privada era a origem da exploração, e conceituou o princípio de que o dono dos meios de produção ficava com parte do trabalho do empregado.
Marc depois que se apossou dos conhecimentos de Proudhon se tornou inimigo dele e passou a critica-lo de forma raivosa pelo o resto da vida.
Posteriormente Marx usou os conceitos de Proudhon para inventar a "mais-valia".

Outro teórico muito influente na Europa era Bakunin, um revolucionário criador de princípios do Anarquismo, Marx inicialmente, da mesma forma que os anteriores, buscou amizade de Bakunin, depois se tornou inimigo dele e o criticou de forma feroz até destruir a influência de Bakunin na Intenacional.
Outro teórico muito respeitado a quem Marx destruiu foi o alfaiate escritor socialista Weitling.
Marx tentou destruir também ao líder socialista alemão Lassale, no seu "Crítica ao Programa de Ghota" Marx fez severas críticas contra Lassalle, porém não o conseguiu destruir.
Lassale tinha feições africanas e Marx em uma carta a Emgels se refere a ele com conotação racista.

O socialismo anterior a Marx tinha boas intenções para a humanidade, apesar de utópicos os socialistas anteriores a Marx não eram dominados pelo ódio ideológico, o socialismo científico marxista mudou isso, o marxismo trazia em seu bojo uma enorme raiva contra a sociedade e pregava a sua total destruição sem nenhuma outra condição.
Marx condenou todas as demais correntes socialistas.
Marx condenou de forma veemente os sindicatos trabalhistas e suas intenções de negociação com os empresários, Marx queria a total ruptura com os empresários, queria a abolição do sistema de salários e da propriedade privada.
Marx queria a "luta de classes", a destruição da sociedade "burguesa", e a implantação do estado socialista, onde o seu "socialismo científico" seria implantado.
Marx disse que com o seu socialismo científico chegariam ao comunismo, uma suposta sociedade idealista sem classes, nas, Marx jamais fez uma teoria que explicasse como seria tal sociedade !
No final de sua vida quando perguntado sobre como seria a sociedade comunista Marx disse que não sabia, que isso era uma tarefa para a ciência descobrir !
E completou dizendo que a única coisa que ele sabia era que após a tomada do poder através da revolução o que existira seria a "ditadura do proletariado".

Maiores detalhes em:
"Karl Marx gritando maldições colossais"

http://karlmarxgritandomaldicoescolossais.blogspot.com/

Décadas depois, na própria Alemanha, uma outra forma de socialismo, a do Partido Nacional Socialista Alemão (Partido Nazista) iria ter os mesmos anseios de destruição e de formação de uma "raça pura", e para isso tentou exterminar todas as outras etnias que considerava "impuras".
Na segunda guerra mundial o nacional socialismo alemão (nazismo) e o marxismo russo fizeram um pacto de amizade e iniciaram juntos a ocupação da Polônia e outras nações.


Divisão da Europa previsto pelo
Pacto Molotov-Ribbentrop assinado pela URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) e pela Alemanha nazista (Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães).



Execução do plano, invasão da Polônia pelos comunistas e nazistas.


Anexação da Polônia por comunistas e nazistas.

A dupla Marx e Engels a partir de 1844 se tornaram ativistas comunistas, foram para a Inglaterra onde o pai de Engels tinha empresas, Engels vendeu as empresas, aplicou o dinheiro, e parte da renda Engels dava a Marx mensalmente.
De lá os dois buscaram a liderança do movimento comunista internacional, os dois criaram a Internacional Socialista (Primeira Internacional), uma organização subversiva que visava congregar e orientar os movimentos revolucionários socialistas no mundo.
Marx e Engels também conseguiram assumir o poder na organização secreta "Liga dos Comunistas" e através dela instigaram a revolução comunista em toda a Europa e em especial na Alemanha.

Marx tinha a pretensão de um dia entrar vitorioso na Alemanha como "grande líder" dos comunistas após a tomada do poder por estes.
Essa sua intenção de poder está explicita no seu texto "Mensagem da Direção Central a Liga dos Comunistas".

De todos os escritos de Marx apenas dois representam as reais intenções de Marx, o Manifesto Comunista de 1848 e a "Mensagem da Direção Central a Liga dos Comunistas" de 1850, documento que circulou secretamente na época e só foi editado por Emgels após a morte de Marx.
Nestes textos Marx coloca de forma clara todo seu ódio contra a sociedade, contra todas as demais facções políticas socialistas ou não, e principalmente na "Mensagem", Marx orienta os comunistas para praticarem os "excessos" após a tomada do poder exterminando, literalmente, a "burguesia" de toda espécie.
Nessa "mensagem" Marx demonstra o seu desejo de poder, ao declarar que após a tomada do poder na Alemanha a "direção central" da Liga [ele e Engels], iriam para a Alemanha para assumir o poder.
Na "Mensagem" está descrito por Marx a estratégia golpista para a tomada do poder e a expressa autorização para o uso da violência armada durante a revolução e a prática de "excessos" depois da tomada do poder.

Todos os demais textos de Marx foram apenas mecanismos para atingir seus objetivos de poder, são plágios de teorias já criadas por outros usadas por Marx com outro nome.

Grande parte dos textos marxistas são críticas raivosas e sarcásticas contra filósofos respeitados na Europa, dentre eles Bauer, Sieiner, Feuerbach, Proudhon, Bakunin, Weittling, Lassalle, contra os quais Marx derramou todo seu sarcasmo.

Marx fez dois textos criticando a atuação dos comunistas nas revoltas na França, neles tenta explicar os erros cometidos por eles.
Outros textos foram por ele denominados de "Crítica de Economia Política", mas, nada mais foram que crítica a sociedade que ele queria destruir e a criação de "motivos" para justificar a "luta de classes", dentre eles a mais conhecida é a "mais-valia".
Seu mais conhecido livro, O Capital, é um amontoado de mirabolantes analises "dialéticas" onde Marx pratica toda sorte de falcatruas e falsificações para demonstrar o seu objetivo de condenar o "capitalismo".
O Capital já em sua época foi refutado e demonstrada a sua falsidade.
Marx já tinha os apontamentos para mais dois outros livros, mas, não teve coragem para os editar, Engels após a morte de Marx foi quem editou o livro II e III.
Todos já foram refutados até mesmo por socialistas.

Todas as previsões de Marx para com o "capitalismo" não aconteceram, apenas os "excessos" que Marx havia ordenado aconteceram nas nações onde os comunistas assumiram o poder no século XX, nelas 100 milhões de pessoas foram assassinadas pelos comunistas.
O socialismo científico marxista foi um colossal fracasso no século XX, levou dezenas de nações a miséria e a ditadura socialista, o imperialismo socialista soviético instigou e financiou revoluções em todo o planeta, mas, por fim após 70 anos de ditadura desmoronou como uma árvore podre.

Porém, mesmo diante desse colossal fracasso, a "ideia revolucionária" é algo muito forte e ainda existe...
Os seguidores dessa ideia ainda estão ai, agora tentando com o "marxismo cultural" fazer a mesma revolução arquitetada por Marx, só que não mais como "revolução do proletariado", mas sim como uma "revolução cultural".
Entretanto, os objetivos finais utópicos e violentos são os mesmos.

Esse movimento que atua principalmente de forma corrupta nas universidades tem alcançado grande sucesso, gerou o "politicamente correto", os politicamente corretos apoiam - sem saber - as idéias revolucionárias pensando que estão fazendo um bem para a humanidade...
Porém, se os comunistas assumirem o poder global irão praticar novamente todos os crimes já praticados no século XX, pois quando não mais existir a liberdade que as democracias liberais permitem aos politicamente corretos para fazerem seus protestos livremente, eles irão perceber que foram enganados, e irão se revoltar, mas, ai será tarde, serão massacrados da mesma forma que aqueles que defenderam a liberdade nas nações onde os comunistas assumiram o poder no século XX foram massacrados.


Conclusão

Não se sabe se o pensamento revolucionário sairá vencedor desse confronto, eles não são maioria, mas são extremamente ativos, "militantes", a situação se encaminha para um grande confronto mundial, onde será decidido o destino da humanidade, e desse desfecho emergirá uma nova sociedade:
- uma onde o pensamento único de uma elite socialista dominará;
- ou outra onde a liberdade de pensamento livre e individual prevalecerá.

Nietszche, que descreveu o pensamento revolucionário socialista com magistral perfeição disse: "O homem é uma corda, uma corda suspensa sobre um abismo, um abismo entre o animal e o alem-do-humano.".

O confronto final entre o "ser revolucionário" e o "ser liberal" arrebentará essa corda, e o ser humano decidirá ai o seu destino:
- a regressão ao raivoso animal ideológico socialista;
- ou a evolução para um ser livre de ideologias alem-do-humano.


***

Algo mais sobre a doutrina marxista.

O marxismo incorpora a contradição - "É mas não é.".
Ele diz que os humanos devem aceitar o que o "mestre" disse para chegarem ao maravilhoso mundo prometido, no século XX muitos humanos aceitaram e fizeram o que o "mestre" mandou, nunca chegaram ao maravilhoso mundo prometido, pelo contrário, chegaram ao inferno na Terra, frente ao colossal fracasso os marxistas posteriores dizem que a causa do fracasso não foi erro do "mestre, foi erro de quem aplicou o "mestre", que não o entendeu.
Com isso uma nova tentativa futura da aplicação das ordens do "mestre" fica preservada.

Então temos a questão: O que é esse mutante que se transmuda ao longo do tempo conforme a situação tendo sempre a intenção de preservar o "mestre" ?

O marxismo seria religião ?
Apesar de ter um profeta, não én religião.
Não é porque os marxistas negam o profeta.

Em virtude das milhares de situações do "é mas não é." em torno de si que o marxismo produz este fato fica disperso, e ninguém fala no assunto, mas se vamos pesquisar a história do marxismo ficamos sabendo que o marxismo passou por quatro fases, sendo elas:
- a primeira, com o próprio Marx, onde se buscava a revolução despótica e violenta.
- segunda, com os revisionistas Bernstein, Kautsky dentre outros, onde a "biblia" marxista (o Manifesto) é negada, Berstein chegou até a refutar Marx, o marxismo buscado por eles não admitia a violência.
- terceira, o marxismo-leninismo, Lenin voltou ao "mestre", e aplicou a revolução despótica e violenta na URSS e satélites, foi seguido nisso por Stalin, que chegou a perfeição, Stalin é o grande seguidor de Marx !
- quarta, o marxismo cultural, surgido com a dexepção da primeira guerra com Lukacs, Gramsci e em especial com os marxistas da Escola de Frankfurt, eles negam Marx, não admitem o uso da violência para chegar ao mundo maravilhoso, eles querem mudar a mente das humanos com doutrinação para que aceitem o marxismo.

Com esses fatos da negação do "mestre" pelos seguidores, temos que aceitar que o marxismo não é religião.

Só devemos fazer a observação, aqui tb a contradição "é mas não é." tb existem, os seguidores negam Marx, mas, ao mesmo tempo não negam, dizem que ele estava certo, mesmo o negando !
Acredito que este seja um forte indicativo de demência.

O marxismo pode até incorporar alguns requisitos necessários para ser uma "cultura", com padrões de comportamento idênticos tais como crenças, técnicas de sobrevivência, normas de comportamento, etc.
Porém, o marxismo não passa no principal teste, o da economia, o marxismo não consegue desenvolver uma economia que mantenha a sua suposta cultura, o marxismo sempre vai a falência qdo se torna "socialismo real", o que inviabiliza a sua existência como cultura.
Por que inviabiliza ?
Porque ele não acaba, ele continua vivo, sempre ressurge das cinzas.
Se fosse uma cultura isso não aconteceria.

O marxismo não é religião e não é uma cultura, o que é então ?

Não tenho mais dúvidas - o marxismo é uma anomalia mental, uma doença genética, Nietzsche já havia previsto o surgimento desse tipo de humanos, a semente dessa doença mental foi plantada por Socrates e Platão, foi gestada na Idade Média e nasceu no início do sécul XVIII com a vetrtente iluminista de Rosseau, teve em Marx seu apogeu prático e nos membros da Escola de Frankfurt seu apogeu teórico, e no mundo atual está tendo o apogeu prático dessa teoria (frankfurtiana), com o surgimento de diversas subdoutrinas como os ambientalistas, as feministas, os vegetarianos, os salvadores do planeta, essas "bondosas criaturas" estão dominando todas as entidades da sociedade e toda a midia.

Esse tipo humano reúne em torno da doutrina marxista a ralé da humanidade, todos os humanos dominados ódio e pelo preconceito contra a própria espécie, todos os "intelectuais" mentirosos, falsificadores, corruptos, vagabundos, parasitas da sociedade, se reúnem em torno dessa doutrina imunda.
E tomam posse das mentes frágeis e ingênuas que existem aos milhões na humanidade possuidores da doença, pois a doença se manifesta em baixa imunidade a doutrinação marxista.

O sucesso na dominação de mentes é uma característica do marxismo, ele é extremamente competente em vender a sua ideologia para os humanos, porém, infelizmente para a humanidade, o marxismo é extremamente incompetente na hora de tornar realidade o que prometeu, é extremamente incompetente na prática econômica, e o pior, todo o despotismo violento do "mestre", todo o ódio do "mestre", ressurge quando seus seguidores assumem o poder.

Devido a estes dois fatos, a dominação do marxismo "cultural" na atualidade e a sua incompetência prática, o que espera a humanidade no futuro é péssimo.

TEXTO COMPLEMENTAR

Humanos que odeiam e querem exterminar a própria espécie.



Estes dias atrás revi o primeiro filme da trilogia Matrix, eu já tinha conhecimento que Matrix era mais um das dezenas de filmes hollywoodianos apocalípticos (tais como 2012, O Dia Depois de Amanhã, V da Vingança, O fim dos tempos, Keanu Reeves, Wall-E, Fim dos dias, Impacto Profundo, Armagedom, Apocalipse Now, Terremoto, O dia seguinte, O livro de Eli, Vírus, O Inferno de Dante, Meteoro, Terra dos Mortos, Independence Day, Guerra dos Mundos, Eu sou a Lenda, O dia que a Terra parou, Presságio, etc.) feitos pelas mentes atrofiadas dos "salvadores do mundo" na sua luta contra a "perversa" espécie humana.

Acho conveniente saber que existe esse tipo de mente humana que odeia a própria espécie e prega o seu fim, é importante saber deste fato pois estes indivíduos estão presentes no mundo atual em todas as instituições internacionais no incansável trabalho para destruir a "perversa" sociedade humana civilizada que odeiam.

http://narcosphere.narconews.com/userfiles/save-planet-kill-yourself.jpeg

No filme o agente da Matrix ao aprisionar Morpheus diz a ele que: odeia a espécie humana, que odeia seu cheiro; e em seguida diz que: a espécie humana é a única entre os mamíferos que usa a natureza até a exaustão e depois a larga, e por isso, os humanos não são mamíferos, são uma praga, são vírus [que devem ser exterminados].

http://www.youtube.com/watch?v=WxbeL6Ao-Lw

Estas frases - foram feitas por seres humanos - os autores do roteiro e texto do filme... e expressam a opinião dessa classe insana de humanos que ficou louca e passou a odiar os próprios semelhantes indiscriminadamente.

Evidentemente os demais mamíferos também usam os recursos da natureza até a exaustão...
Uma manada de elefantes na África come todos os vegetais de uma região, o que não come destrói em sua passagem, e quando este alimento acaba a manada vai para outra região, os elefantes só não extraem mais da natureza porque não tem capacidade tecnológica para fazer isso.

Acho importante saber desse fato, pois tais mentes atrofiadas hoje são milhares e trabalham incansavelmente para alcançar o objetivo final de destruição do "perverso vírus" humano...
Todos os acontecimentos importantes mundiais que geram crises tem a ação camuflada dessa gente.


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